Ontem foi uma tentativa de se isolar, se afastar, esquecer. Hoje, é uma tentativa de se vincular, se achegar, tornar-se presente.
De fato algumas coisas nós não vamos entender.
Estava tudo combinado. Tinha diversas formas de restituição. Eu me queria de volta. Eu fui me buscar de volta. Era o plano perfeito. Não... era o meu lado esquerdo do cérebro tentando impor algo. E parecia tudo muito bem até o momento que eu larguei aquele livro de encantamentos, de ilusão, tudo que aparentemente eu precisava para o meu processo de isolamento, e comecei a me alimentar de uma nova idéia. Um novo livro. Um livro que julguei pela capa. Um livro que não estava nem aí pra ler... mas li. E posso dizer que um capítulo foi o bastante pra eu mudar todo o contexto. Talvez eu não vou conseguir resgatar aquilo que eu fui por tudo o que eu já fiz, mas aquelas páginas me mostraram que eu preciso me vender. Eu preciso começar a encontrar algo bom em mim. Eu preciso conquistar o "sim". Mas, primeiro eu devia dizer sim a mim mesmo. Primeiro eu devia entender que eu não tenho que me isolar, tentar esquecer. Eu tenho que me integrar, me vender, me valorizar, buscar, e ao invés de eliminar tudo aquilo que eu queria, deveria dar lugar a outras lembranças ou fazer a situação embaraçosa valer a pena.
Eu queria fugir de quem? De quê?
Descobri que não tenho escolhas, meu lado direito do cérebro sempre vai dizer mais alto. Até mais que aquele livro.
Azar, eu estava lendo-o ou ele entregava uma descrição perfeita do seu leitor? Eu decidi fechá-lo ou ele que disse pra mim "chega, por enquanto". Essa é a arte da persuasão!
Eu não preciso me encontrar fazendo reviravoltas. Eu posso me moldar seguindo a mesma direção. Andei tanto tempo fora pra entender que grande parte da minha busca foi em vão. Eu achei o caminho. Eu voltei pra casa. Não encontrei nada por lá, a não ser a esperança de me encontrar quando voltasse. E voltei, e cheguei, e vou conquistar, vou me amar, vou me integrar.
Não encontrei motivos em lugar nenhum pra voltar. Eu voltei por mim mesmo.
De fato algumas coisas nós não vamos entender.
Estava tudo combinado. Tinha diversas formas de restituição. Eu me queria de volta. Eu fui me buscar de volta. Era o plano perfeito. Não... era o meu lado esquerdo do cérebro tentando impor algo. E parecia tudo muito bem até o momento que eu larguei aquele livro de encantamentos, de ilusão, tudo que aparentemente eu precisava para o meu processo de isolamento, e comecei a me alimentar de uma nova idéia. Um novo livro. Um livro que julguei pela capa. Um livro que não estava nem aí pra ler... mas li. E posso dizer que um capítulo foi o bastante pra eu mudar todo o contexto. Talvez eu não vou conseguir resgatar aquilo que eu fui por tudo o que eu já fiz, mas aquelas páginas me mostraram que eu preciso me vender. Eu preciso começar a encontrar algo bom em mim. Eu preciso conquistar o "sim". Mas, primeiro eu devia dizer sim a mim mesmo. Primeiro eu devia entender que eu não tenho que me isolar, tentar esquecer. Eu tenho que me integrar, me vender, me valorizar, buscar, e ao invés de eliminar tudo aquilo que eu queria, deveria dar lugar a outras lembranças ou fazer a situação embaraçosa valer a pena.
Eu queria fugir de quem? De quê?
Descobri que não tenho escolhas, meu lado direito do cérebro sempre vai dizer mais alto. Até mais que aquele livro.
Azar, eu estava lendo-o ou ele entregava uma descrição perfeita do seu leitor? Eu decidi fechá-lo ou ele que disse pra mim "chega, por enquanto". Essa é a arte da persuasão!
Eu não preciso me encontrar fazendo reviravoltas. Eu posso me moldar seguindo a mesma direção. Andei tanto tempo fora pra entender que grande parte da minha busca foi em vão. Eu achei o caminho. Eu voltei pra casa. Não encontrei nada por lá, a não ser a esperança de me encontrar quando voltasse. E voltei, e cheguei, e vou conquistar, vou me amar, vou me integrar.
Não encontrei motivos em lugar nenhum pra voltar. Eu voltei por mim mesmo.
Matheus Araujo Dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário