domingo, 13 de março de 2016

Que maldade!

Vontade, de te pegar no colo,
Te fazer um cafuné,
E dizer no pé do ouvido,
Que tudo isso é passageiro,
E uma questão de fé.

Vontade, de te pedir de joelhos,
Que não deixe o coração gelar,
Que de sua boca saia,
As palavras mais bonitas,
E quem sabe até mesmo cantar.

Vontade, de te olhar bem nos olhos,

Sentir o quão são profundos,
Me mergulhar no teu peito,

Beijar tua testa, em respeito,
Acariciar seus cabelos escuros.

Vontade, de te moldar só pra mim, 

Te acordar com um bom dia,
Presentear com um sorriso, 

Te sufocar no edredon, 
Devolver o ar que respira.

Vontade, de que a minha vontade, fosse a sua vontade,
De que a minha verdade, fosse a sua verdade.
Mas já é tarde?


Agora, não sabemos nem mais o que é verdade.

Só me resta a vontade, que meu peito invade.
Vontade esta que não combina com minha ansiedade,
Que maldade!



Matheus Araujo Dias

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